Não sei por onde passas,
Que causas em outras pessoas,
Questiono que talvez não seja apenas em mim que tocas…
Provavelmente não é apenas a mim que queres,
Se é que queres,
Se alguma vez quiseste,
Se ainda vais querer,
Não sei…
Nem sequer isso sei,
Nem essa certeza tenho,
Nem sei como me vês,
Nem o que julgas, pensas, ou sentes,
Ou se nada sentes…
Não sei…
Mas sei…
que todas as noites
este aperto no peito
esta insegurança,
este grito contido,
me leva ao desespero
e afirma a minha fraqueza…
a minha inexistente auto-estima,
que é reflectida sempre que espreito por algum espelho…
Que queres tu?
Vales isso que vês…
Valho nada,
Esse nada que me sufoca e é
Ao mesmo tempo,
a resposta para essas duvidas todas…
Sem ego…
Sem resposta…
Sem te ter…
Sem sentimento,
Sem nada…
Sou nada… cruel e eternamente nada…
e tudo que o queria.. era nada ser…
Estou Insegura...
(in)segura-me... preciso-te!
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