Coleciono fantasmas que não são meus, mas que conheço e me procuram para me desenganar...
Afinal quem me julguei eu?!
misera alma perdida, no fio da navalha entre a loucura e o suicidio... contínuo desequilibrio.
Afinal quem me julguei eu?!
Fantasmas que não eram meus...
Fantasmas e recordações por eles destruídas...
Rasgaram-me a minúscula fonte de confiança que julguei ter,
que julguei ser...
Á noite sento-me na cama,
abraço-me ás minhas pernas e encosto-me á parede,
e assim permaneço... imóvel a ouvi-los...
a ouvi-los destruir tudo em que acredito.
E de nada servem lágrimas...
Afinal quem me julguei eu?!
Que mais teria eu que este silêncio e desespero?
Que me poderia distinguir do resto?!
Afinal nada... Afinal nunca foi nada!
Afinal...
quem me julguei eu?!
domingo, junho 03, 2007
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