Foda-se… perguntas, perguntas e mais perguntas… todas elas sem resposta, troco perguntas por um vazio de ódio e raiva, de impotência e desespero, um silêncio que esmaga a minha garganta a cada segundo que passa… como se uma mão fosse, desmesuradamente forte, que sem grande esforço aperta entre os seus dedos um pedaço de carne, impedindo-o de respirar… é este o silêncio que sinto!!!
Mato-me aos poucos… desta vez já nem é por querer… é porque é… porque assim acontece… mato-me sozinha sem mexer uma palha!!! Tenho fisicamente um corpo… o meu… mas já não me resta mais nada, não me resta de mim nenhuma parte sã… senão este corpo aparentemente saudável… doente, corroído… odiável, desprezível… miseravelmente só… triste, tão infeliz que apenas a um silêncio têm direito…
Foda-se para isto tudo!!!
Para que escrevo eu?! Já sei que nunca me sinto melhor quando páro… apesar de nunca querer parar… para que insisto? Palavras talvez nunca lidas… fechadas numa gaveta qualquer… desbotando a sua tinta pela humidade natural entranhada lá… no fundo do baú fechado apenas a uma chave… comum a alguém que parece que a perdeu… eu perdi a minha, mas deixei-o aberto… não sou capaz de o fechar… não quero… quero arejar, deixar respirar tudo aquilo que lá guardo… não quero deixar morrer também por asfixia tudo isto (como eu) … que estou para aqui para aqui a dizer?!... mesmo que quisesse matar tudo… queimar… rasgar… despedaçar… estilhaçar… partir tudo… nunca conseguiria… continuo com a mania que tenho um certo controlo em qualquer coisa…
Quero mandar tudo p’ro caralho… desapareçam-me da frente… quero estar sozinha!! Quero companhia… tenho medo deste silêncio! Não sei enfrentá-lo sozinha… não sei, não sei e tenho medo…
Não quero chorar… “então porque o fazes?”… tristes!! Como se o meu querer de algo valesse… São todos uns tristes… uns tristes ignorantemente felizes, talvez por não descobrirem que de nada vale querer… talvez nunca descubram! Invejo-os por isso… a todos, por não ser tão vagamente normal… tão vagamente feliz… tão vagamente humana… e por não apenas vagamente existir… como eles!!
Quero desaparecer de perto da multidão, quando lá estou… quando estou sozinha, preciso tanto de não o estar… sinto-me completamente louca! Que faço comigo?! Expludo de felicidade por algo vulgar… e no segundo a seguir choro desesperadamente como se o mundo acabasse ali mesmo…
Sem atribuir culpas… (rio-me ironicamente) culpo esse silêncio cruel… culpo-me talvez a mim por não ser digna de mais nada que não isto… um silêncio amargamente cruel!!!
Mato-me aos poucos… desta vez já nem é por querer… é porque é… porque assim acontece… mato-me sozinha sem mexer uma palha!!! Tenho fisicamente um corpo… o meu… mas já não me resta mais nada, não me resta de mim nenhuma parte sã… senão este corpo aparentemente saudável… doente, corroído… odiável, desprezível… miseravelmente só… triste, tão infeliz que apenas a um silêncio têm direito…
Foda-se para isto tudo!!!
Para que escrevo eu?! Já sei que nunca me sinto melhor quando páro… apesar de nunca querer parar… para que insisto? Palavras talvez nunca lidas… fechadas numa gaveta qualquer… desbotando a sua tinta pela humidade natural entranhada lá… no fundo do baú fechado apenas a uma chave… comum a alguém que parece que a perdeu… eu perdi a minha, mas deixei-o aberto… não sou capaz de o fechar… não quero… quero arejar, deixar respirar tudo aquilo que lá guardo… não quero deixar morrer também por asfixia tudo isto (como eu) … que estou para aqui para aqui a dizer?!... mesmo que quisesse matar tudo… queimar… rasgar… despedaçar… estilhaçar… partir tudo… nunca conseguiria… continuo com a mania que tenho um certo controlo em qualquer coisa…
Quero mandar tudo p’ro caralho… desapareçam-me da frente… quero estar sozinha!! Quero companhia… tenho medo deste silêncio! Não sei enfrentá-lo sozinha… não sei, não sei e tenho medo…
Não quero chorar… “então porque o fazes?”… tristes!! Como se o meu querer de algo valesse… São todos uns tristes… uns tristes ignorantemente felizes, talvez por não descobrirem que de nada vale querer… talvez nunca descubram! Invejo-os por isso… a todos, por não ser tão vagamente normal… tão vagamente feliz… tão vagamente humana… e por não apenas vagamente existir… como eles!!
Quero desaparecer de perto da multidão, quando lá estou… quando estou sozinha, preciso tanto de não o estar… sinto-me completamente louca! Que faço comigo?! Expludo de felicidade por algo vulgar… e no segundo a seguir choro desesperadamente como se o mundo acabasse ali mesmo…
Sem atribuir culpas… (rio-me ironicamente) culpo esse silêncio cruel… culpo-me talvez a mim por não ser digna de mais nada que não isto… um silêncio amargamente cruel!!!
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