"Caem como folhas
Lagrimas do seu rosto
Suavemente descem
Deixam-lhe um desgosto
Entre dois suspiros
Sopro-lhe na face, sem favor
Abre-se a janela
Tenta um disfarce
Aperta-me a mao
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Deixo-me ficar
Nunca quis saber
Nunca quis acreditar
Que irias partir
Nao podias ca ficar
Nunca quis escutar
E muito menos quis ouvir
O teu silencio que avisava
A intencao de nao voltar
Podes crer
Bem que me disseram
Para nunca me dar
A uma pessoa ou a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora
De que servem estes olhos
Se nao podem mais te ver
Queria ver
Queria saber
O que fazias tu
Que estas aqui a observar
Estas a ver
Estas a perceber
Pode ser que um dia
A gente volte a se encontrar
Agora embora,
Agora sem demora
Deixa-me ficar aqui sozinho para pensar
Agora agora
Que a minha alma chora
Como diz alguem
Vou me perder pra me encontrar
Esse choro triste
Desespero seu
P'ra tentar dizer
Nada se perdeu
Pede-me que fique mais
Por um segundo eterno
Como se quisesse ter
O meu beijo terno
Aperta-me a mao
Ri por um instante
Deixo-me ficar
S por esse instante" Donna Maria, "Dois lados do mesmo adeus"
segunda-feira, dezembro 18, 2006
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