apetece-me escrever...
acho que esta é a unica coisa que realmente me faz sentir melhor agora!! apesar de todas as frases estarem gastas... de nenhuma palavra exprimir aquilo que quero mesmo dizer, acho que ainda não foi inventada... que merda!! mas escrevo na mesma... já que mais nada posso fazer...
Calo-me... e fico a ouvir-me... que ridiculo!! não sei "kuantas" sou.. mas oiço-me mesmo calada... o minha face esquizofrenica vem então ao de cima... todos os meus lados, até o mais negro quer k eu oiça a sua dor... tão confusa de me ouvir que já nem sentido tenho a escrever!!
"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu. " Não sei Quantas Almas tenho, Fernando Pessoa
...talvez numa misera tentativa de acalmar esta fúria... escrevo na mesma... mas porque raio não me sinto melhor nesta angustiante inquietação?!
sábado, dezembro 30, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
hoje
Fdx… o que é isto?!
Acordo revoltada, apaixonada, xateada, amaldiçoada, a odiar o mundo que me dá tudo o que quero, e me “muda” o meu querer… fdda com a vida, com o mundo… com um suposto deus... com a minha teimosia... com a minha personalidade estupidamente forte… com a minha vontade… acordar é uma dor… apenas mais forte do que era antes… sempre senti isto.. apenas não lhe dava muita importância.. porque o amanha vinha sempre com a certeza de nunca o acentuar…….. mas…
Quem sabe o dia de amanha?!
E houve um amanha que o acentuou.. que apenas mostrou mais claramente a merda toda que andava a fazer! É cruel… merda, aquilo que construí... apenas por construir nem que fosse por alguém... apenas com medo do amanhã... apenas com medo dos meus medos.. da minha depressiva solidão eterna….
Por mais que o tente mudar não há dia nenhum em que não pense e queira ir-me deste mundo… não há nem um! Já não acredito em nada, nem em mim… se até a mim mesma me faço mal… como posso confiar em mim?! Acreditar numa vida comigo mesma?! Como? Estar à espera das “palmadinhas nas costas”.. que por x´s aparecem.. mas que nada sabem de mim!! Aliás… quem sabe algo de mim? Nem eu sei.. nem mesmo eu sei..
Acordo todos os dias com vontade de fugir… acordo todos os dias com uma identidade diferente… “ Onde está a mulher que enfrenta o mundo inteiro de cara levantada, dona do seu destino, sem medo de nada, sem medo de ninguém, com a toda a coragem que existe no mundo?” …sinceramente… não sei… sei que existiu um dia, e talvez ainda vagueie perdida por alguma sombra… mas essa HOJE não sou eu… não sou nada... não tenho nada, ou não quero ter nada,
não sou dona das minhas vontades…
dos meus desejos..
das minhas frustrações,..
das minhas depressões…
das minhas fraquezas…
dos meus princípios e ideais…
quanto mais dona do meu destino!!!!!
Coragem?!.. sim sempre a tive.. mas observando bem.. talvez não tenha passado de uma crise de rebeldia.. querer ser capaz de provar a quem quer que fosse que sou capaz daquilo que quero… esta frase soa-me estranha.. porque ainda hoje acredito um pouco nela…
Medo.. hoje tenho medo… continuo a ter medo, mas já não sou capaz de o camuflar!! Acho que até gosto de ter medo!
Olho-me ao espelho… e até o corpo está a mudar… sou consumida por tudo isto.. as minhas forças são canalizadas para “querer ainda viver”… já nem preciso de respirar… isto alimenta-me… consome-me até por fim me apagar…
Louca?! Sim.. hoje sou mais que nunca.. louca porque acredito num mundo que não existe.. acredito em ideiais mortos… acredito que as pessoas são mais fortes que qualquer puta de droga… acredito em coisas que já são meramente cinzas de tão putrificadas que já não passam disso mesmo… meras decomposições de algo que um dia talvez tenha existido… acredito em coisas estúpidas… acredito que consigo lutar (sozinha) contra o mundo e vencer, só para te provar que vale a pena…. mas nisto acredito mesmo! Serei mesmo louca? Debilitada? Ou simplesmente uma fraca de espírito? Responde-me!!! Porque eu acredito que sou capaz…
Olho à minha volta e que vejo eu? Fragmentos, momentos, frases soltas, fotografias, palavras, musicas, poemas inacabados, bocados de vida… felizes, alguns apenas felizes recordações, outros apenas crenças numa felicidade utópica… mas sou louca… sou… e em utopias, apenas arquitectónicas, conceptuais… não, não acredito em utopias!
Conduzo o meu carro… por enquanto, para lugar nenhum… o nevoeiro desce... bate-me contra os vidros, abro a janela, deixo-o entrar, o frio gela-me os dedos, a face, as lágrimas, o corpo… faz-me companhia, e ao mesmo tempo aquece-me a alma!
Fdx… diz-me o que é isto!
Vivo cada momento com uma intensidade descabida…
Chego a casa e espero que algo mude… que tudo mude por si só!
Deito-me tentando acreditar nisto…
Mas a noite tem graves problemas de consciência… e agita-se ao pé daqueles que não dormem... e eu.. eu parece que nunca durmo…
Reviro-me… dou voltas e mais voltas.. tapo-me, destapo-me, abano a cabeça… tento não pensar.. mas os pensamentos gritam, e gritam e GRITAM AINDA MAIS ALTO.. até ficarem roucos.. chego a pensar que os vizinhos os ouviram..
consomem-me…
entranham-se..
ferem-me…
rasgam-me a carne…
tentam sair pelos poros da minha pele…
asfixiam-me…
torturam-me…
vencem.me…
batem-me…
manipulam-me…
dominam-me…
tocam-me…
abraçam-me..
acariciam-me…
beijam-me…
e voltam a fazer-me mal de novo… o que são estes pensamentos?
Uma macabra mistura entre o que me mata e o que me prende a este mundo..
o que me consome e me dá vida… e os pensamentos que me dão vida, os que me mantêm aqui… são meramente utopias…
aahh mas é verdade…
já quase me esquecia, mas eu sou uma louca que não acredita em utopias!!!
Acordo revoltada, apaixonada, xateada, amaldiçoada, a odiar o mundo que me dá tudo o que quero, e me “muda” o meu querer… fdda com a vida, com o mundo… com um suposto deus... com a minha teimosia... com a minha personalidade estupidamente forte… com a minha vontade… acordar é uma dor… apenas mais forte do que era antes… sempre senti isto.. apenas não lhe dava muita importância.. porque o amanha vinha sempre com a certeza de nunca o acentuar…….. mas…
Quem sabe o dia de amanha?!
E houve um amanha que o acentuou.. que apenas mostrou mais claramente a merda toda que andava a fazer! É cruel… merda, aquilo que construí... apenas por construir nem que fosse por alguém... apenas com medo do amanhã... apenas com medo dos meus medos.. da minha depressiva solidão eterna….
Por mais que o tente mudar não há dia nenhum em que não pense e queira ir-me deste mundo… não há nem um! Já não acredito em nada, nem em mim… se até a mim mesma me faço mal… como posso confiar em mim?! Acreditar numa vida comigo mesma?! Como? Estar à espera das “palmadinhas nas costas”.. que por x´s aparecem.. mas que nada sabem de mim!! Aliás… quem sabe algo de mim? Nem eu sei.. nem mesmo eu sei..
Acordo todos os dias com vontade de fugir… acordo todos os dias com uma identidade diferente… “ Onde está a mulher que enfrenta o mundo inteiro de cara levantada, dona do seu destino, sem medo de nada, sem medo de ninguém, com a toda a coragem que existe no mundo?” …sinceramente… não sei… sei que existiu um dia, e talvez ainda vagueie perdida por alguma sombra… mas essa HOJE não sou eu… não sou nada... não tenho nada, ou não quero ter nada,
não sou dona das minhas vontades…
dos meus desejos..
das minhas frustrações,..
das minhas depressões…
das minhas fraquezas…
dos meus princípios e ideais…
quanto mais dona do meu destino!!!!!
Coragem?!.. sim sempre a tive.. mas observando bem.. talvez não tenha passado de uma crise de rebeldia.. querer ser capaz de provar a quem quer que fosse que sou capaz daquilo que quero… esta frase soa-me estranha.. porque ainda hoje acredito um pouco nela…
Medo.. hoje tenho medo… continuo a ter medo, mas já não sou capaz de o camuflar!! Acho que até gosto de ter medo!
Olho-me ao espelho… e até o corpo está a mudar… sou consumida por tudo isto.. as minhas forças são canalizadas para “querer ainda viver”… já nem preciso de respirar… isto alimenta-me… consome-me até por fim me apagar…
Louca?! Sim.. hoje sou mais que nunca.. louca porque acredito num mundo que não existe.. acredito em ideiais mortos… acredito que as pessoas são mais fortes que qualquer puta de droga… acredito em coisas que já são meramente cinzas de tão putrificadas que já não passam disso mesmo… meras decomposições de algo que um dia talvez tenha existido… acredito em coisas estúpidas… acredito que consigo lutar (sozinha) contra o mundo e vencer, só para te provar que vale a pena…. mas nisto acredito mesmo! Serei mesmo louca? Debilitada? Ou simplesmente uma fraca de espírito? Responde-me!!! Porque eu acredito que sou capaz…
Olho à minha volta e que vejo eu? Fragmentos, momentos, frases soltas, fotografias, palavras, musicas, poemas inacabados, bocados de vida… felizes, alguns apenas felizes recordações, outros apenas crenças numa felicidade utópica… mas sou louca… sou… e em utopias, apenas arquitectónicas, conceptuais… não, não acredito em utopias!
Conduzo o meu carro… por enquanto, para lugar nenhum… o nevoeiro desce... bate-me contra os vidros, abro a janela, deixo-o entrar, o frio gela-me os dedos, a face, as lágrimas, o corpo… faz-me companhia, e ao mesmo tempo aquece-me a alma!
Fdx… diz-me o que é isto!
Vivo cada momento com uma intensidade descabida…
Chego a casa e espero que algo mude… que tudo mude por si só!
Deito-me tentando acreditar nisto…
Mas a noite tem graves problemas de consciência… e agita-se ao pé daqueles que não dormem... e eu.. eu parece que nunca durmo…
Reviro-me… dou voltas e mais voltas.. tapo-me, destapo-me, abano a cabeça… tento não pensar.. mas os pensamentos gritam, e gritam e GRITAM AINDA MAIS ALTO.. até ficarem roucos.. chego a pensar que os vizinhos os ouviram..
consomem-me…
entranham-se..
ferem-me…
rasgam-me a carne…
tentam sair pelos poros da minha pele…
asfixiam-me…
torturam-me…
vencem.me…
batem-me…
manipulam-me…
dominam-me…
tocam-me…
abraçam-me..
acariciam-me…
beijam-me…
e voltam a fazer-me mal de novo… o que são estes pensamentos?
Uma macabra mistura entre o que me mata e o que me prende a este mundo..
o que me consome e me dá vida… e os pensamentos que me dão vida, os que me mantêm aqui… são meramente utopias…
aahh mas é verdade…
já quase me esquecia, mas eu sou uma louca que não acredita em utopias!!!
domingo, dezembro 24, 2006
nada...
"Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência,
Consangüinidade com o mistério das coisas, choque
Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,
Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.
(...)
Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs,
E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso,
Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida.
(...)
Cruzo os braços sobre a mesa, ponho a cabeça sobre os braços,
É preciso querer chorar, mas não sei ir buscar as lágrimas...
Por mais que me esforce por ter uma grande pena de mim, não choro,
Tenho a alma rachada sob o indicador curvo que lhe toca...
Que há de ser de mim? Que há de ser de mim?
(...)
Acenderam as luzes, cai a noite, a vida substitui-se.
Seja de que maneira for, é preciso continuar a viver.
Arde-me a alma como se fosse uma mão, fisicamente.
Estou no caminho de todos e esbarram comigo. "
Excertos de “Passagem das horas” Álvaro de Campos, 22-5-1916
segunda-feira, dezembro 18, 2006
...choro
"Caem como folhas
Lagrimas do seu rosto
Suavemente descem
Deixam-lhe um desgosto
Entre dois suspiros
Sopro-lhe na face, sem favor
Abre-se a janela
Tenta um disfarce
Aperta-me a mao
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Deixo-me ficar
Nunca quis saber
Nunca quis acreditar
Que irias partir
Nao podias ca ficar
Nunca quis escutar
E muito menos quis ouvir
O teu silencio que avisava
A intencao de nao voltar
Podes crer
Bem que me disseram
Para nunca me dar
A uma pessoa ou a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora
De que servem estes olhos
Se nao podem mais te ver
Queria ver
Queria saber
O que fazias tu
Que estas aqui a observar
Estas a ver
Estas a perceber
Pode ser que um dia
A gente volte a se encontrar
Agora embora,
Agora sem demora
Deixa-me ficar aqui sozinho para pensar
Agora agora
Que a minha alma chora
Como diz alguem
Vou me perder pra me encontrar
Esse choro triste
Desespero seu
P'ra tentar dizer
Nada se perdeu
Pede-me que fique mais
Por um segundo eterno
Como se quisesse ter
O meu beijo terno
Aperta-me a mao
Ri por um instante
Deixo-me ficar
S por esse instante" Donna Maria, "Dois lados do mesmo adeus"
Lagrimas do seu rosto
Suavemente descem
Deixam-lhe um desgosto
Entre dois suspiros
Sopro-lhe na face, sem favor
Abre-se a janela
Tenta um disfarce
Aperta-me a mao
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Deixo-me ficar
Nunca quis saber
Nunca quis acreditar
Que irias partir
Nao podias ca ficar
Nunca quis escutar
E muito menos quis ouvir
O teu silencio que avisava
A intencao de nao voltar
Podes crer
Bem que me disseram
Para nunca me dar
A uma pessoa ou a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora
De que servem estes olhos
Se nao podem mais te ver
Queria ver
Queria saber
O que fazias tu
Que estas aqui a observar
Estas a ver
Estas a perceber
Pode ser que um dia
A gente volte a se encontrar
Agora embora,
Agora sem demora
Deixa-me ficar aqui sozinho para pensar
Agora agora
Que a minha alma chora
Como diz alguem
Vou me perder pra me encontrar
Esse choro triste
Desespero seu
P'ra tentar dizer
Nada se perdeu
Pede-me que fique mais
Por um segundo eterno
Como se quisesse ter
O meu beijo terno
Aperta-me a mao
Ri por um instante
Deixo-me ficar
S por esse instante" Donna Maria, "Dois lados do mesmo adeus"
terça-feira, dezembro 05, 2006
Dilema...
Que se passa? Consigo controlar tanta coisa… e porque não consigo controlar o meu próprio pensamento?! O que se passa?! Dou comigo a vaguear a uma velocidade estonteante por entre pensamentos tão reais que nem me atrevo a proferir.. o k aconteceu à minha parte racional? O que se passa quando o meu silencio afinal não passa de um turbilhão de pensamentos só meus k me recuso a partilhar… o k aconteceu à pouca calma que existia quando os olhos fechava e tentava descansar?! Agora já não o faço… não consigo…todos os momento são momentos de frenética e doentia actividade mental… que preferia oprimir… reprimir.. apagar! K aconteceu ao silêncio que me deixava pensar? Agora são só imagens soltas… filmes inteiros… longos e curtos acontecimentos inexistentes tão intensos que o meu corpo os ressente fisicamente… dou comigo tão distante e tão noutro mundo, e ainda nem sequer mexi o café… porque me fazes isto…pensamento?! Porque me agarras deste modo e te afirmas assim, como meu dono…
Dóis-me… sufoco de cada vez que penso… e mais ainda de cada vez que não penso… sofro muito mais por não sofrer contigo… sofro muito mais quando não me deixas pensar… sofro sempre mais cada vez que te negas a deixar-me pensar contigo…
Sinto-me do avesso… já nem consigo distinguir o que sinto… mas quando não te partilhas apetece-me morrer… que triste fado será este, que dilema é este?!
…palavras soltas, sem nexo… numa vã tentativa frustrada de desabafar, de me sentir melhor.
Dóis-me… sufoco de cada vez que penso… e mais ainda de cada vez que não penso… sofro muito mais por não sofrer contigo… sofro muito mais quando não me deixas pensar… sofro sempre mais cada vez que te negas a deixar-me pensar contigo…
Sinto-me do avesso… já nem consigo distinguir o que sinto… mas quando não te partilhas apetece-me morrer… que triste fado será este, que dilema é este?!
…palavras soltas, sem nexo… numa vã tentativa frustrada de desabafar, de me sentir melhor.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Grito….
A todas as horas… peço desesperadamente ajuda, e em silêncio… grito!!! GRITOOO será que alguém me ouve?! Caminhamos vagamente nesta rotina de hábitos impostos… que compramos obrigados, em quantidades industriais… para não ouvirmos os gritos de mais ninguém…
Lágrimas de sangue rasgam-me o peito numa tentativa falhada de serem ouvidas… os gritos são cada vez mais mudos… perco todas as minhas forças a gritar num silêncio contínuo, vazio, estagnado… questiono tudo ao meu redor… questiono-me incessantemente… Mas esta tristeza e raiva estão enraizadas no lado mais negro da minha alma… quero ir… deixa-me ir… não me prendas a este lugar… as minhas amarras aqui, já foram corroídas pela violência dos meus pensamentos… não me prendas aqui porque não sei se quero ficar…
Revejo-me…
em todas as frases…
em todas as pessoas…
em todos os gestos…
em todos os actos…
em todos os olhares…
e em todas as faltas de tudo isto…
Acaba de uma vez com este desespero… deixa-me fechar os olhos de vez… deixa-me… por favor… chamas-me tantas vezes, enquanto tento dormir, enquanto perco a cabeça e o controlo… que já perdi há muito a identidade… não sei onde pertenço, mas essas trevas assemelham-se tanto comigo!! Não queiras que seja eu a decidir… porque sou cobarde de mais para acabar com esta dor…humana!
Grito!!!!! GRITO GRITO até ficar sem ar… Grito! Tenho tanta vontade que esta fúria tome conta de mim e me leve!! Grito de raiva… sinto todas as minhas veias... todos os batimentos do coração… todos os mms que o meu sangue corre nesta raiva… grito por medo… por solidão…porque sofro por estar aqui… porque dói! Porque dói e ao doer não magoa só o corpo… porque dói mais que arrancar um coração em plena vida… mais que qualquer dor física…
Grito ainda… já não peço ajuda… peço que não me ajudes! Talvez se não me ajudares as coisas se tornam mais fáceis… talvez a dor pare… talvez consiga ter a coragem de acabar c esta existência inútil de existir sem viver… ou viver sem existir… já não sei bem. Já não sei nada.
“Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir. Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.”
Já não sinto nada além desta dor… e afinal… mesmo depois de gritar… continua com a mesma intensidade… apenas me sinto mais exausta… cada vez mais…
A todas as horas… peço desesperadamente ajuda, e em silêncio… grito!!! GRITOOO será que alguém me ouve?! Caminhamos vagamente nesta rotina de hábitos impostos… que compramos obrigados, em quantidades industriais… para não ouvirmos os gritos de mais ninguém…
Lágrimas de sangue rasgam-me o peito numa tentativa falhada de serem ouvidas… os gritos são cada vez mais mudos… perco todas as minhas forças a gritar num silêncio contínuo, vazio, estagnado… questiono tudo ao meu redor… questiono-me incessantemente… Mas esta tristeza e raiva estão enraizadas no lado mais negro da minha alma… quero ir… deixa-me ir… não me prendas a este lugar… as minhas amarras aqui, já foram corroídas pela violência dos meus pensamentos… não me prendas aqui porque não sei se quero ficar…
Revejo-me…
em todas as frases…
em todas as pessoas…
em todos os gestos…
em todos os actos…
em todos os olhares…
e em todas as faltas de tudo isto…
Acaba de uma vez com este desespero… deixa-me fechar os olhos de vez… deixa-me… por favor… chamas-me tantas vezes, enquanto tento dormir, enquanto perco a cabeça e o controlo… que já perdi há muito a identidade… não sei onde pertenço, mas essas trevas assemelham-se tanto comigo!! Não queiras que seja eu a decidir… porque sou cobarde de mais para acabar com esta dor…humana!
Grito!!!!! GRITO GRITO até ficar sem ar… Grito! Tenho tanta vontade que esta fúria tome conta de mim e me leve!! Grito de raiva… sinto todas as minhas veias... todos os batimentos do coração… todos os mms que o meu sangue corre nesta raiva… grito por medo… por solidão…porque sofro por estar aqui… porque dói! Porque dói e ao doer não magoa só o corpo… porque dói mais que arrancar um coração em plena vida… mais que qualquer dor física…
Grito ainda… já não peço ajuda… peço que não me ajudes! Talvez se não me ajudares as coisas se tornam mais fáceis… talvez a dor pare… talvez consiga ter a coragem de acabar c esta existência inútil de existir sem viver… ou viver sem existir… já não sei bem. Já não sei nada.
“Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir. Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.”
Já não sinto nada além desta dor… e afinal… mesmo depois de gritar… continua com a mesma intensidade… apenas me sinto mais exausta… cada vez mais…
quarta-feira, novembro 01, 2006
de estar sozinha, de gritar, do silêncio, da noite, do escuro, de estar triste, de olhar, de não ver nada, de sorrir, de abraços, de festas, de beijos, de berros, de cigarros, de cafés, de amigos, de carinho, de multidões, de fantasmas, de segredos, de sussurros, de paixões, de amor, de ódio, de raiva, de sonhar, de viver, de morrer, de rir alto, de viajar, de regressar, de reencontros felizes, emotivos, frios, dramáticos, tristes, de palavras doces, feias, fortes, de dizer "amo-te", de dizer "foda-se!!", de não ouvir, de fugir, de mensagens, de falar, de telefonemas, de surpresas, de prendas, de sentimentos, de fotografias, de escrever, de ouvir o que quero, de querer, de não desistir, de correr, de tocar, de agarrar, de dar murros na parede, de mandar o mundo "po caralho", de botas, de pulseiras, de aneis, de biqueiras de aço, de musica, de pessoas, de associar musicas a pessoas especiais, de férias, de dormir, de pensar, de sonhar alto, de imaginar, de fantasia, de contacto fisico, de cola, do meu computador, de net, de ter saudades, de pensar em ti, em mim, em nós, em ti, em ti e em ti aqui, de arquitectura, de desenhar, de telemoveis, de maquinas digitais, de momentos, de me abstrair do lugar onde estou (como agora) e criar o meu mundo á parte, de comer, de mousse de chocolate, de sair, de dançar, de dizer disparates, de ser o centro e estar á margem, de ficar em casa, de não me mexer, de calma, de agitação, de não parár de falar, de falar com as mãos, de calor, de praia, de mar, de água salgada, de areia, de sentir o sal napele, de maquilhagem, de perfumes, de cheiros, de gestos, de olhos, de cores como preto, branco, vermelho, verde tropa, de cinzeiros, de conduzir, de ouvir musica muito alto, de cantar, de velas de chamas de nuvens de estrelas, de voar, das minhas asas, que me chamem di, de tirar os´pés da terra, de mistérios, de linhas rectas, do lado negro, de conviver, que me chamem, de olhar, de ver, de observar, de ser tudo, de me transformar em nada, de ser o mundo, de ser o subsolo, de entranhas, de sangue, de lugares vagos no estacionamento, do luar, de sexo, do por do sol, de candeeiros, de desafios, de ouvir musica no comboio, ou no autocarro, da minha insanidade mental, de corredores estreitos, de espaços amplos, de ser forte, de ser fragil, de ter alicerces, de ter a minha personalidade, de canetas bic pretas, de usar brincos diferentes, de coisas simples, de cortes de cabelo malucos, de quuando me chamas "linda", de dizer "donut", de te sentir perto, de ouvir a tua voz, de frases soltas, do namorado, dos primos, do primo, da vida, da confusão, da desarrumação do meu quarto, de deturpar o sentido das coisas, de chinelos praia, de interruptores... gosto de mim assim!!!
Odeio:
Problemas, pessoas egocentricas, chatas, narcisistas, aranhas, solidão, cinza, dor sentimentalismos mesquinhos, hipocrisia, pessoas futeis, tiques nervosos, stress, pressão, prisões em mim mesma, crises existênciais, indiferença, estar a mais, buracos na estrada, quando falta a electricidade, quando não me deixam pensar, quando me interrompem a meio de um assunto, que me pisem, a mania da superioridade, ter ciúmes, falta de atenção, estar sempre sozinha, cortes e mutilações fisicas, meninos, o sofrimento do mundo, a fome, o cansaço, sentir falta, mesas em desiquilibrio, pessoas demasiado certinhas, o pudor, a ingenuidade excessiva, pessoas egoistas, demasiadamentepreocupadas com o seu umbigo, que exigema tua atenção quando precisam e se tão bem a cagar para ti, não ter irmãos, ter as pessoas que amo longe, distância fisica, falsos sentimentos, odiar, sofrer e querer morrer, gente oca, camisas aos quadrados, frio, monotonia, rotina, "secas", cor de rosa, alguns laços familiares, relações monotonas, frases pouco inteligentes, palavras mal escritas ou ditas, quando não me tocam, quando quero mas não posso, arrependimentos, não fazer, ter consciência, remorsos, o cheito a queimado, buzinas, figos, ordens, drogas, falsos moralismos, roupa molhada, pessoas tapadas, desilusões, decepções, comprimidos, doenças, discussões absurdas, más noticias, ter ataques de pânico, traições, depressões, limitações de qualquer tipo, seres perfeitos, que me irritem, que não batam á porta antes de abrir, quando a bateria acaba, respostas duras sem razão que me deixam deprimida, ceder, a minha insegurança.... Odeio Sentir!!
domingo, outubro 15, 2006
Porque? Hoje sinto-me vazia... Passo horas a somar na minha cabeça, frases e palavras importantes para te dizer... mas nunca chegam a sair de lá! Acabam sempre trancadas em pensamentos que apesar de imortais são... fatalmente mudos!! Julgo-me capaz de tudo... dizer-te o que penso, dar-te uma importancia digna da tua grandeza.. digna do teu espirito.. julgo-me capaz de te proteger com um abraço e sussurar-te todos estes pensamentos ao ouvido... julgo-me capaz de tudo isto quando fecho os olhos!!! Quando a luz da lucidez se apaga, e o irreal se mistura com a realidade... E sonho contigo, sonho tantas vezes contigo, que quando acordo, por vezes, ainda a sonhar, acredito que já fui capaz de quebrar esta barreira invisivel e falar... mas todos os dias acordo...
E as horas passam... os dias multiplicam-se... e eu espero... queixo-me, choro, revolto-me, deprimo, grito, perco a sanidade mental tantas vezes e cada vez mais é dificil encontrá-la... e o tempo não pára... quando dou conta estás aqui... mas quando chegas o abismo também.. e a dificuldade de expressão torna-se mais evidente... e por vezes "não tenho nada para dizer"... mentiras... tenho sempre tanta coisa para te dizer...
Preciso de ti...
Sempre!!
As saudades sufocam-me quando não estás... gostava de te gritar isto bem alto...
Mas nessa altura tu nunca estás...
Completas a minha alma...
Acalmas o meu espírito...
Voltas a colar os meus pedaços de cada vez que me sinto a desmoronar...
Mesmo sem dares por isso...
Só o facto de me ouvires me conforta...
Saber que estás comigo mesmo quando estás (e quase sempre estás) no "fim-do-mundo", faz-me acreditar que nunca me deixarás sozinha por nada nem por ninguém neste mundo nem no outro!!
Fazes-me bem e mal... mas consigo viver com isso!
Tenho saudades... tenho muitas saudades tuas...
Vem para perto de mim...
Quando puderes...
Vem para perto de mim...
Que mais não seja por uns momentos, que mais não seja por um pretexto... mas vem para perto de mim...
Porque preciso pelo menos ver-te... antes de voltar a acordar...
.....di
domingo, abril 02, 2006
... sinto-me fechada num breve momento que ouso manter eterno. Não volto a fechar os olhos, não quero que seja esquecido... evoco sentimentos tão profundos.. tao profundos como a existência pode ser... não me mexo, não respiro, não me afirmo se assim tiver de ser... só para te manter presente!
...mas num breve pestanejar tudo desvanece, o mundo torna-se diferente, num breve pestanejar a noite dá lugar ao dia, e tudo começa de novo. Por maior que seja o teu ser, um dia reduzir-se-á a um sono profundo que não quero enfrentar. Quero prender-te! Quero amarrar-te aqui e anunciar ao mundo a tua presença, e lembrar-lhe a importância que aqui tens... para mim também... não quero k adormeças... fala comigo... esta solidão deprime-me... corrói-me a alma e despedaça a frágil parte não louca que ainda me resta... Relembro as fortes palavras tuas... que me abraçam e me agridem... ainda te oiço quando está escuro... ainda acredito que um dia essas palavras me vão tocar os lábios... ainda te vejo como algo "perfeitamente imperfeito", em bruto e impossivel de moldar..
... soluços mudos acordam todas as noites e vêm á rua vangloriar-te, e eu oiço-os.. tao perto que me sussurram ao ouvido algo que apenas um gesto bruto e intenso pode transcrever... não vás... NÃO QUERO! ORDENO-TE QUE NÃO VÁS... e grito, corro atrás de um vulto k um dia será pessoa... grito com todas as minhas forças.. vais ao menos ouvir a minha raiva onde quer que vás e te escondas... vais ouvir-me já que mais nada me resta... vou continuar a gritar tão alto que conseguirei despertar todos akeles que ainda não dormem profundamente.. vou mostrar-te a força que se arranja quando mais nada se tem a perder...
... e depois acordo, mais uma vez acordo... ainda não foi desta... e então volto a adormecer com esperança de não mais acordar...
.di
domingo, janeiro 01, 2006
Desperdiçar tempo para não ver! ...não parár para olhar á volta e ver a beleza de coisas tão pequenas como o anoitecer... um sorriso... um gesto!
Depois o tempo passa a revolta apodera-se de nós... não fiz nada... não valho nada... deixar o tempo escapar por entre os dedos é uma "qualidade" humana... julgar o k o tempo não passa... que temos "todo o tempo"... e no final vês morrer kem acreditavas ser imortal... e nessa tua vida cheia de afazeres e coisas tão importantes... não tiveste tempo para tomar um café c ela... para a ouvir... para agradecer o k ela dizia de ti... para lhe dizeres o quão imensa era a sua beleza interior, exterior...
E depois acordas na cama durante a noite vezes sem conta, a jurar para ti e para a noite que a partir de agora vai ser diferente... e acreditas nisso tanto... como acreditaste k o tempo não terminava. De que adianta chorar... se o relógio da tua vida não tem sentimentos... não te vai dar um carinho e dizer "pronto... dou-te outra hipotese"... A crueldade fere-nos a todas as horas... e porquê se nós Homens somos feitos disso mesmo?.. 50 -50 entre crueldade e bondade... será k a nossa parte "boa é assim tão débil...
Todas as memórias mais vivas k tenho são de sofrimentos... de dores inesquéciveis... que revivo quando penso nelas... e porquê não o contrário?... os momentos felizes parece k não fikam gravados... e kd fikam nunca têm mais força k a dor!
Somos uns fracos... é isso em k kerem k acredite?
.di
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