Estou farta… A sério, estou farta de viver… não encontro sentido algum para continuar aqui…
o que é viver?
uma mera afirmação de teimosia?
de estúpida persistência humana?
Eu já não caminho… arrasto-me!
Eu já não falo… gemo esta dor!
Eu já não sorrio… desfiguro-me!
Eu já não vejo… olho apenas o vazio!
Por vezes acredito que vale a pena… mas não basta apenas saber que por vezes faço bem a alguém… Já não consigo ouvir e ajudar… Pq não me deixam, e quando me deixam não sou capaz…
INÚTIL!!!
Who needs me?... nobody!!!
A mais… completamente a mais… entende que estou a mais e leva-me daqui por favor! Não tenho mais forças para me arrastar, naquilo que julguei ser capaz de atingir… para quê?! Já não quero!...
“Não morras… pq de certeza que muita gente vai sentir a tua falta…” que irónico tudo isto… Pq? Pq seria definitivo? Pq? Não…Não faço falta…
EU
Eu sou aquilo… com quem se discute e grita… sou aquilo que chateia… sou aquilo que enerva… sou aquilo difícil de “moldar”… sou aquilo que estorva… que cede… sou aquilo que grita… sou aquilo chora… aquilo que lembra coisas que se preferem caladas e mudas e cegas e inexistentes…sou aquilo que chora mais… sou aquilo que sofre sozinha, e sofre por não sofrer com alguém… sou aquilo que metafisicamente vagueia… aquilo que se usa… sou aquilo que nunca se ama… sou aquilo secreto dentro da gaveta última da secretária… sou um pedaço de papel amarrotado… sou aquilo que se fere sem necessidade de pedir “desculpa-me”… sou aquilo que está sempre lá… e que por isso nunca…nunca se procura… sou então de facto aquilo que ninguém procura.
Sou o que sobra!! Sou a diferença… sou tudo para toda a gente, sou tudo para agradar toda a gente… e sou nada… nada que se dê valor… nada com valor…
Sou nada de importante…
Mata-me …por favor!
Alguém…
Mata-me mesmo… por favor…
Agora!
Estou farta desta incessante e cega dor… sem sentido, sem nada, sendo nada… nada me serve estar aqui… nada me prende já aqui…
Estou louca, tonta e fraca…
Louca, fraca e vazia…
Mas lúcida…
Não quero aqui estar…
Não sirvo para nada
NADA
nada
Nada, sim…
Nada define-me.
o que é viver?
uma mera afirmação de teimosia?
de estúpida persistência humana?
Eu já não caminho… arrasto-me!
Eu já não falo… gemo esta dor!
Eu já não sorrio… desfiguro-me!
Eu já não vejo… olho apenas o vazio!
Por vezes acredito que vale a pena… mas não basta apenas saber que por vezes faço bem a alguém… Já não consigo ouvir e ajudar… Pq não me deixam, e quando me deixam não sou capaz…
INÚTIL!!!
Who needs me?... nobody!!!
A mais… completamente a mais… entende que estou a mais e leva-me daqui por favor! Não tenho mais forças para me arrastar, naquilo que julguei ser capaz de atingir… para quê?! Já não quero!...
“Não morras… pq de certeza que muita gente vai sentir a tua falta…” que irónico tudo isto… Pq? Pq seria definitivo? Pq? Não…Não faço falta…
EU
Eu sou aquilo… com quem se discute e grita… sou aquilo que chateia… sou aquilo que enerva… sou aquilo difícil de “moldar”… sou aquilo que estorva… que cede… sou aquilo que grita… sou aquilo chora… aquilo que lembra coisas que se preferem caladas e mudas e cegas e inexistentes…sou aquilo que chora mais… sou aquilo que sofre sozinha, e sofre por não sofrer com alguém… sou aquilo que metafisicamente vagueia… aquilo que se usa… sou aquilo que nunca se ama… sou aquilo secreto dentro da gaveta última da secretária… sou um pedaço de papel amarrotado… sou aquilo que se fere sem necessidade de pedir “desculpa-me”… sou aquilo que está sempre lá… e que por isso nunca…nunca se procura… sou então de facto aquilo que ninguém procura.
Sou o que sobra!! Sou a diferença… sou tudo para toda a gente, sou tudo para agradar toda a gente… e sou nada… nada que se dê valor… nada com valor…
Sou nada de importante…
Mata-me …por favor!
Alguém…
Mata-me mesmo… por favor…
Agora!
Estou farta desta incessante e cega dor… sem sentido, sem nada, sendo nada… nada me serve estar aqui… nada me prende já aqui…
Estou louca, tonta e fraca…
Louca, fraca e vazia…
Mas lúcida…
Não quero aqui estar…
Não sirvo para nada
NADA
nada
Nada, sim…
Nada define-me.
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