segunda-feira, maio 09, 2011

quando vires os teus olhos...

Quando vires os teus olhos a verem-te, quando não souberes se tu és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires distinguir-te de ti, olha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti.
 José Luís Peixoto in “Antídoto

domingo, maio 01, 2011

Renascer...

Depois de tão grande ausência... 
Escrevo.
Sim, ainda escrevo.
Ainda escrevo com dor e raiva e até revolta... 
A vida passa mas há conflitos eternos (e externos também) por resolver...
Talvez um pouco mais madura... Talvez não!
Hoje deparo-me com outras realidades.
Hoje fujo para mim... e não de mim como habitualmente.


Com tantas voltas que o mundo dá... procuramos sempre o "lar" seja ele onde for... 
Muitas dores gritaram nesta ausência. Muitas dores não vão ser publicadas também. Mas com este dia quero marcar um RENASCER. Não por nada em especial. Apenas porque assim o entendo! Hoje é um dia tão merecedor como outro qualquer! 


Feliz dia da mãe! Para todas as mães e para a minha em especial! Porque é minha e porque é linda! Força mãe... tudo vai correr bem!


Feliz dia do Trabalhador... apesar de este dia para mim ser bastante confuso e inquietante... pois sou daquela geração que não conhece outra alternativa aos precários falsos Recibos Verdes! Enfim... "remar, remar... forçar a corrente" já dizem os Xutos... Pode ser que resulte!


E porque não este dia?!
É um óptimo dia para regressar ao activo neste meu tão prezado cantinho onde guardo palavras e textos que respiram sentimentos do meu coração!


Voltei.

Amor Electro

 
Saber o que fazer,
Com isto a acontecer,
Num caso como o meu.
Ter o meu amor,
Para dar e pra vender,
Mas sei que vou ficar,
Por ter o que eu não tenho,
Eu sei que vou ficar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero ser feliz,
É de pedir aos céus.
Porque este amor é meu,
E cedo, vou saber
Que triste é viver,
Que sina, ai, que amor,
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,
Deixou de tocar.
Sentir e não mentir,
Amar e querer ficar,
Que pena é ver-te assim,
Já sem saberes de ti.
Rasguei o teu perdão,
Quis ser o que já fui,
Eu não vou mais fugir,
A viagem começou,
Porque este amor é meu
E cedo vou saber,
Que triste é viver,
Que sina, ai, que amor.
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou.
Deixou de tocar,
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero é ser feliz,
É de pedir aos céus.
Porque este amor é teu,
E eu já só vou amar,
Que bom não acabou,
A máquina acordou.