Grito….
A todas as horas… peço desesperadamente ajuda, e em silêncio… grito!!! GRITOOO será que alguém me ouve?! Caminhamos vagamente nesta rotina de hábitos impostos… que compramos obrigados, em quantidades industriais… para não ouvirmos os gritos de mais ninguém…
Lágrimas de sangue rasgam-me o peito numa tentativa falhada de serem ouvidas… os gritos são cada vez mais mudos… perco todas as minhas forças a gritar num silêncio contínuo, vazio, estagnado… questiono tudo ao meu redor… questiono-me incessantemente… Mas esta tristeza e raiva estão enraizadas no lado mais negro da minha alma… quero ir… deixa-me ir… não me prendas a este lugar… as minhas amarras aqui, já foram corroídas pela violência dos meus pensamentos… não me prendas aqui porque não sei se quero ficar…
Revejo-me…
em todas as frases…
em todas as pessoas…
em todos os gestos…
em todos os actos…
em todos os olhares…
e em todas as faltas de tudo isto…
Acaba de uma vez com este desespero… deixa-me fechar os olhos de vez… deixa-me… por favor… chamas-me tantas vezes, enquanto tento dormir, enquanto perco a cabeça e o controlo… que já perdi há muito a identidade… não sei onde pertenço, mas essas trevas assemelham-se tanto comigo!! Não queiras que seja eu a decidir… porque sou cobarde de mais para acabar com esta dor…humana!
Grito!!!!! GRITO GRITO até ficar sem ar… Grito! Tenho tanta vontade que esta fúria tome conta de mim e me leve!! Grito de raiva… sinto todas as minhas veias... todos os batimentos do coração… todos os mms que o meu sangue corre nesta raiva… grito por medo… por solidão…porque sofro por estar aqui… porque dói! Porque dói e ao doer não magoa só o corpo… porque dói mais que arrancar um coração em plena vida… mais que qualquer dor física…
Grito ainda… já não peço ajuda… peço que não me ajudes! Talvez se não me ajudares as coisas se tornam mais fáceis… talvez a dor pare… talvez consiga ter a coragem de acabar c esta existência inútil de existir sem viver… ou viver sem existir… já não sei bem. Já não sei nada.
“Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir. Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.”
Já não sinto nada além desta dor… e afinal… mesmo depois de gritar… continua com a mesma intensidade… apenas me sinto mais exausta… cada vez mais…
A todas as horas… peço desesperadamente ajuda, e em silêncio… grito!!! GRITOOO será que alguém me ouve?! Caminhamos vagamente nesta rotina de hábitos impostos… que compramos obrigados, em quantidades industriais… para não ouvirmos os gritos de mais ninguém…
Lágrimas de sangue rasgam-me o peito numa tentativa falhada de serem ouvidas… os gritos são cada vez mais mudos… perco todas as minhas forças a gritar num silêncio contínuo, vazio, estagnado… questiono tudo ao meu redor… questiono-me incessantemente… Mas esta tristeza e raiva estão enraizadas no lado mais negro da minha alma… quero ir… deixa-me ir… não me prendas a este lugar… as minhas amarras aqui, já foram corroídas pela violência dos meus pensamentos… não me prendas aqui porque não sei se quero ficar…
Revejo-me…
em todas as frases…
em todas as pessoas…
em todos os gestos…
em todos os actos…
em todos os olhares…
e em todas as faltas de tudo isto…
Acaba de uma vez com este desespero… deixa-me fechar os olhos de vez… deixa-me… por favor… chamas-me tantas vezes, enquanto tento dormir, enquanto perco a cabeça e o controlo… que já perdi há muito a identidade… não sei onde pertenço, mas essas trevas assemelham-se tanto comigo!! Não queiras que seja eu a decidir… porque sou cobarde de mais para acabar com esta dor…humana!
Grito!!!!! GRITO GRITO até ficar sem ar… Grito! Tenho tanta vontade que esta fúria tome conta de mim e me leve!! Grito de raiva… sinto todas as minhas veias... todos os batimentos do coração… todos os mms que o meu sangue corre nesta raiva… grito por medo… por solidão…porque sofro por estar aqui… porque dói! Porque dói e ao doer não magoa só o corpo… porque dói mais que arrancar um coração em plena vida… mais que qualquer dor física…
Grito ainda… já não peço ajuda… peço que não me ajudes! Talvez se não me ajudares as coisas se tornam mais fáceis… talvez a dor pare… talvez consiga ter a coragem de acabar c esta existência inútil de existir sem viver… ou viver sem existir… já não sei bem. Já não sei nada.
“Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir. Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.”
Já não sinto nada além desta dor… e afinal… mesmo depois de gritar… continua com a mesma intensidade… apenas me sinto mais exausta… cada vez mais…